30 de dez. de 2010

i will forget.


             É simples. Eu cansei.
             Simplesmente cansei do Bruno. Não, na verdade eu não me cansei dele, me cansei de sentir qualquer coisa por ele, seja ódio, amor, carinho ou raiva.
             Ele está namorando e eu estou começando a me desligar dele. Acontece que eu não sei por quanto tempo ele vai continuar idolatrando a namorada e não sei quanto tempo vai durar este namoro.
             5 dias? Talvez 4 meses? Ou então 1 ano? Não sei! Eu só sei que se continuarmos com essa amizade alguma hora tudo vai voltar. Até vejo eu tentando novamente me convencer de que não amo ele, não daquele jeito tão especial que me faz sorrir como boba. Me vejo dizendo a ele e à mim mesma que o amo mais do que tudo, mas apenas como amigo, mesmo não sendo verdade.
             Consigo ver ele dizendo que me deseja como sua mulher novamente, que nunca me esqueceu, mas que achava que ficar longe de mim era o melhor para nós dois. Eu consigo ver tudo acontecendo de novo. Acontece que eu simplesmente não quero que aconteça de novo, pois se tudo voltar a ser como era antes, o meu terceiro corte vai aumentar ainda mais e eu não posso deixar que isso aconteça justamente agora que ele começou a cicatrizar.
             E é simplesmente por isso que eu preciso tornar parte de um sonho dele, realidade. Preciso falar com ele, não pra me sentir feliz ou para matar as saudades, mas preciso falar com ele pra dizer que ele é o maior problema da minha vida, preciso dizer a ele pra me esquecer e que eu farei o mesmo, preciso dizer que eu nunca fui forte e ainda não sou, mas terei que fazer de tudo para esquecê-lo. Direi à ele não um simples "tchau, boa noite"  direi a ele adeus.
              E o que eu farei com todo sentimento que existe dentro de meu coração? Irei sufocá-lo, largá-lo num canto qualquer e então, depois de muito sacrifício, irei esquecê-lo. Querem um conselho? Quando forem se apaixonar perdidamente por alguém, primeiro pesquisem, depois escolham e antes de se apaixonar de ouvidos aos seus amigos. É incrível como eles tem um faro incrivel para detectar encrenca. E então, se o escolhido for aprovado por seus amigos como digno merecedor de seus sentimentos, aí sim se entregue.

27 de dez. de 2010

birthday cake.



     Aah!   Eu nem acredito nisso! Dia 26 foi o aniversário de 15 anos da minha Chuky! Caramba! 15 aninhos , quinze puchões de orelha e 15 beijinhos na bochecha dela! 
      Eu infelizmente não pude estar ao lado dela quando ela cortou a primeira fatia do bolo. Eu gosto de pensar que ela gostaria que eu estivesse ao lado dela naquele momento.
     Caramba! Agora é que eu me dou conta! Ela está fazendo 15 anos! Quer dizer, parece pouco, mas não é! São mais de 1 296 000 segundos !
      Eu só conheço ela há 5 anos, mas foram anos tão bons!
      Me lembro de cada discussão boba e das discussões que não foram tão bobas. Me lembro perfeitamente de quando ficamos 6 meses sem nos falar e quando voltamos a conversar a minha sensação era de que eu era a pessoa mais feliz do mundo!
     Lembro-me também de quando ela me chamava de Vagalume e que eu ficava enfurecida com este apelido que hoje é motivo para as nossas risadas! E também tem o episódio acontecido no NR quando eu acabei brigando com ela e depois, nos abraçamos chorando pedindo desculpas uma à outra pelo acontecido. Pois é... eu me lembro de absolutamente TODAS as brigas, mas não melembro de todas as risadas.
      O único motivo que faz com que eu não consiga me lembrar de todas as nossas risadas juntas, das nossas conversas, dos nossos sorrisos é que foram tantas risadas, conversas e sorrisos que eu simplesmente não consigo lembrar! Nós vivemos tantas coisas juntas, tantos momentos pequenos e grandes que fizeram cada segundo valer à pena, pois eu estava ao lado dela!
      É minha Chuky... você está crescendo, está ficando mais alta! E eu desejo a você, do fundo do meu coração, que você continue sendo essa pessoa maravilhosa que você é para todo o sempre e que mesmo que o destino nos separe, espero sempre ter um lugarzinho guardado no seu coração, o seu ombro para que eu possa chorar, as suas risadas para me alegrar mesmo nos dias mais tristes e aquele abraço que só você tem!

18 de dez. de 2010

can we pretend.


       Se eu tento me enganar dizendo para mim mesma que ele não é mais ninguém em minha vida e que o odeio mais do que qualquer coisa neste mundo?  Sim...  isso é o que eu mais fasso durante as 24 horas do meu dia.
       O meu corte ainda está aberto. A vontade de gritar,chorar ou até mesmo urrar de dor é cada vez mais irresistível, mas eu simplesmente não posso. Não posso me submeter a isso justamente agora. Não posso ser fraca neste momento!  É o meu terceiro corte! Eu já deveria estar acostumada! Essa dor insuportável já não deveria me causar tanto pavor! Ver este corte aberto deveria ser simplesmente motivo de risadas da minha parte.
       Mas não... a cada momento em que apenas cogito me envolver com alguém mesmo sem tendo a menor ideia de quem seria, meu corte começa a arder, a dor se torna insuportável,sinto que o ferimento dilata e que começa a sangrar novamente. E quando paro de cogitar ideias para me fazerem feliz e volto a pensar em Bruno, a dor, a dilatação, o sangue... TUDO! Parece que tudo some! É incrível! Mesmo a lâmina Bruno tendo me causado o pior ferimento de todos ela ainda me causa bem.
        Eu poderia até cuidar bem deste ferimento para que ele se cicatrizasse mais rapidamente, mas eu simplesmente não quero. Não quero fingir que está tudo bem e que estou feliz. Não quero mais fingir que o amo apenas como meu amigo, simplesmente porque o fato de saber que ele me ama apenas assim me da vontade de piorar o meu corte.
         A farça que apresento para os meus amigos e minha família todas as manhãs no meu sorriso está me consumindo... não estou triste, mas não estou feliz também... alias, nem um pouco feliz... eu o quero ao meu lado novamente, dizendo que me ama, dizendo que sou o amor de sua vida... mas eu simplesmente não o tenho e tenho que parar de pensar no que não é mais de meu direito.

15 de dez. de 2010

the same mistake


        A dor de perder alguém pode ser resumida em apenas uma palavra e essa palavra é corte .
        Até hoje eu já tinha feito dois cortes.  O primeiro doeu. Foi a maior dor da minha vida.
        A lâmina estava ali, parada durante 6 anos e eu nunca havia me cortado,  até que por um pequeno descuido me cortei. Eu realmente não sabia o que fazer.  A dor era tanta, mas tanta e como era meu primeiro corte eu não sabia o que fazer. Eu vivia em função deste corte e eu realmente acho que foi por isso que ele demorou tanto tempo para cicatrizar e eu aceitar aquela marca em meu corpo.
         O segundo corte nem doeu tanto. Eu já sabia o que fazer para que ele cicatrizasse mais rápido. É claro que eu estava com raiva por ter me cortado novamente, mas como eu estava cuidando bem deste corte, a cicatriz nem iria ficar tão grande assim.
         Hoje foi o dia do terceiro corte.
        O terceiro corte... a princípio ele não doeu absolutamente NADA!  Era apenas um incômodo. As lágrimas que saíam de meus olhos e escorriam por minha face não eram de dor, eram de decepção. A decepção por ter me descuidado novamente e ter me cortado mais uma vez. E conforme a minha decepção ia se tranformando em raiva e depois em tristeza, parecia que o corte ia aumentando, ia ficando mais profundo. A minha única vontade era de ficar vendo o sangue jorrar, e ensanguentar toda a região do meu peito, depois minha barriga, minhas pernas , meus pés...  e eu realmente sabia o que iria acontecer se eu não cuidasse daquele ferimento logo...  o que antes era apenas um incômodo se transformara em uma dor insuportável. Eu sabia que se eu não cuidasse desse corte logo ele iria inflamar, demoraria mais para cicatrizar e a marca deichada em meu corpo seria gigantesca. Mas eu precisava deichá-lo do jeito que estava.
         Eu não me orgulho de ter me cortado pela terceira vez. Me orgulho de ter a terceira lâmina aqui, ao meu lado. A partir de hoje eu a carrego para todos os cantos. Durmo ao lado dela, escrevo ao lado dela.   e quando saio de casa, a levo em meus bolsos, minha carteira ou em minha bolsa. Eu simplesmente preciso da lâmina presente a todo instante para eu me lembrar do meu profundo corte, das minhas lágrimas de decepção e principalmente para me lembrar de como não me cortar pela 4ª vez.
         O nome das três lâminas? A primeira se chamava amor.  A segunda se chamava paixão ou então desejo.  A terceira...   bom , essa se chama amor incondicional , mas eu prefiro apelidá-la de Bruno.

12 de dez. de 2010

so much.


      O incrível é que não importa o que aconteça, eu sempre choro. Choro e volto atrás.
      Como se já não bastasse a perda dos meus amigos-irmãos, é quase certeza de que ele esteja me fazendo de estúpida.  Eu simplesmente cansei. Me cansei de ser feita de estúpida e eu principalmente me cansei de perder aqueles que amo.
      Ontem foi de verdade, a última vez em que vi os meus amigos-irmãos, a última vez em que eu pude abraça-los. foi a última vez em que a minha Chuky me abraçou um milhão de vezes e eu quase perdi a minha carona pra ir para casa por conta deles. E como se não bastasse, hoje eu entro no meu msn e vejo que ele está com uma pequena declaração no sub-nick dele. Se fosse pra mim, no momento eu seria a pessoa mais feliz do mundo, mas acontece que era o nome de outra que estava lá.
      E como se ainda não bastasse, ele ainda diz que teve o melhor sonho da vida dele comigo! O meu coração dizia sempre para acreditar que ele ainda me amava, mas o meu consciente dizia para olhar para aquele sub-nick e ver quem ele realmente ama e à partir dele, julgar se o que ele me dizia era verdade.
      É tanta coisa pra mim...  eu não suporto a ideia de simplesmente perder o pouco dele que me é pertencente e ainda tenho a perda dos meus amigos-irmãos...   a perda da minha Chuky, da minha Nega,  da minha Loira, do meu Chamarinho, do meu Colírio ... não sei se vou aguentar, não sei mais se preciso dele para sobreviver, mas preciso dos meus amigos aqui, do meu lado para ter apoio, preciso de um ombro, de alguém que me abrasse e me ouça chorar neste momento dizendo que tudo vai ficar bem.

      "Às vezes os melhor amigos em um ano se tornam apenas bons amigos no próximo ano, já nao se falam tanto no ano seguinte e não tem tempo de se falar no proximo. Então, eu só queria dizer pra vocês que mesmo que nunca mais nós nos falemos vocês são muito especiais para mim e fazem toda diferença na minha vida. Eu me preocupo com vocês, respeito vocês e nunca me esquecerei de vocês. Eu amo vocês s2

esse sim é um dos meus maiores medos, perder vocês =/          By: Chuky  "

11 de dez. de 2010

this dream is over.


       Hoje foi o fim oficial deste sonho. Foi o dia em que os vi pela última vez com o mesmo sorriso do último dia de aula. Cheio de alegria, mas também cheio de tristeza.
       No momento em que chamaram meu nome pela primeira vez, foi a melhor sensação do mundo. Eu estava me formando. Eu finalmente tinnha concluído uma etapa da minha vida. Tinha chego ao fim do ano dos "grandões" como eu costumava dizer quando era pequena.
       Ao me sentar naquela cadeira ao lado de meus amigos, ou melhor dizendo, ao lado de meus irmãos, me senti uma nova pessoa. Mas ao mesmo tempo que eu me sentia uma nova pessoa, eu me sentia destruída por dentro. Era a última vez que eu iria me sentar ao lado deles.
      Quando a diretora começou a falar para dar início oficialmente à cerimônia, minhas lágrimas simplesmente não saíam. Eu estava em choque. Era tanta coisa passando pela minha cabeça... como eu iria arrumar um jeito para ver meus amigos-irmãos no ano que vem, como eu desejava que o tempo da cerimônia de colação de grau passasse lentamente...
       E quando eu fui chamada para receber o meu diploma, finalmente a minha ficha havia caído e eu percebia que um sonho havia acabado. O sonho de chegar à última sala do "bloco dos grandões", o sonho de receber o meu certificado, o sonho de escrever na desejada lousa branca finalmente tinha acabado. Eu tinha acordado. E no momento em que acordei, eu olhei nos olhos de cada um de meus amigos-irmãos e eu pude ter certeza que eles também haviam acordado.
       Então, todos os meus medos, minhas dores, minhas alegrias, minhas ansiedades, foram resumiadas em lágrimas...

9 de dez. de 2010

why I feel this party will over? .

          Se eu tenho medo? Mas é claro que eu tenho medo! Este é o meu maior medo! O medo desta grande festa acabar, o medo de dizer adeus, o medo de nunca mais estar em seus braços.
          Será tudo questão de horas e depois minutos para dar fim em tudo! A insegurança de nunca mais poder vê-lo me causa dor.
          Meu coração já se contorce a cada vez que ele me diz uma simples tchau . Mas quando meu coração se dá conta de que um dia esta minha festa irá acabar e que ele poderá dizer adeus ele simplesmente para..
           A dor, o medo, o pavor e a insegurança falam mais alto e a única ação que meu coração pode ter é parar.
          Tenho mais medo ainda de nunca mais poder estar ao lado dele, de abraçá-lo, de senti-lo ao meu lado, de beijá-lo, de poder olhar em seus olhos e dizer que o amo, de poder segurar a sua mão.
           Mas se tem algo que não consigo entender é por que eu sinto que tudo isso vai acabar! Esta sensação só destrói o meu coração mais lentamente, faz com que ele pare de bater lentamente, que ele se quebre lentamente. Por mais que eu queira, não sei se vou conseguir fazer com que essa festa dure para sempre. Eu o amo com todas as minhas forças, mas não sei se ele me ama com a mesma intensidade.

7 de dez. de 2010

lately .


     Se existe uma palavra que me define perfeitamente, essa palavra é boba.
     Simples assim.  Boba. Não idiota, nem criança, nem inteligente, nem bonita, nem feia, nem nada. Apenas boba.
     Mas ultimamente este simples "boba" vem crescendo. Eu sei, é estranho, mas mesmo assim ele cresce.
     Boba? É, eu ainda sou boba. Mas com a descoberta de um novo sentimento chamado amor e com reais esperanças de que o Bruno realmente me ame, estou ficando muito mais do que boba.
     Antes, eu era uma boba normal. Tinha meus momentos infantis, tinha minhas crises de ciúmes, tinha meus medos, mas tinha também muitas esperanças.
     Ultimamente, venho evoluindo de boba normal para extremamente boba. É sempre assim, eu me apaixono e viro uma grande boba, mas dessa vez pulei o estágio denominado grande e agora virei uma boba extrema.
    Eu simplesmente me perco em pensamentos ridículos, paro tudo ao meu redor apenas para falar com ele. Largo tudo e todos apenas para olhar uma foto. Paro no meio da rua se vejo a letra B em uma vitrine ou em uma placa qualquer.
    Apenas procuro livros de romances e quando não os axo, simplesmente invento um final de conto de fadas para os mais aventureiros livros. Me perco num mundo de fantasia, de perfeição.
   Agora tudo simplesmente tem mais cor, mais vida, mais inocência. E até as cores ao meu redor esbanjam amor.
   E como é lindo o amor!  Essa ilusão, esse desejo de estar com ele a cada segundo, a necessidade de ouvir a voz dele a cada instante, os sonhos de passar os finas de semana na casa dele e...  pois é,  ultimamente, sou uma extrema boba.

5 de dez. de 2010

just run away.


  
    Fugir. Essa é a palavra certa. Fugir.
    Parece tão errado, mas ao mesmo tempo tão certo. Tão perigoso, mas também, tão divertido.
    O desejo de abandonar todos os problemas, todas as discussões, todos os medos, me parece tão deliciosamente apavorante e tão apavorantemente delicioso.
     A vontade de sair por aí, andando sozinha, sem nenhuma preocupação, sem nenhum meio de contato com aqueles que convivo e, principalmente, sem nenhum destino, me atrai tanto.
     Talvez não seja certo dizer que seguirei sem nenhum destino. A minha mente é que não sabe o meu destino, mas o meu coração deve saber.
     Eu olho pela minha janela e vejo tantas luzes da cidade, e simplesmente me sinto presa numa caixinha de vidro. Eu vejo tudo e todos, mas não posso sair do lugar. A vontade de sair correndo quando ninguém está olhando, de trancar a porta de meu quarto e fugir pela janela deixando apenas um bilhete para trás dizendo apenas 'Fugi, não se preocupem comigo' é extremamente tentadora, mas eu simplesmente não tenho coragem de desaparecer.
     Talvez a falta de coragem seja o meu maior defeito. É ela que me impede de me envolver mais com algumas pessoas e é ela que me impede de realizar as minhas mais incríves façanhas. Mas talvez, a falta de coragem também seja a minha maior virtude, pois é ela que neste momento me impede de fugir, de deixar aqueles que amo para trás, que me impede de fazer o errado e principalmente , é ela que me permite escrever.

Medos.

  Até agora eu não tinha visto meu boletim. Na verdade, eu até já tinha visto, mas a ficha ainda não tinha caído. Eu passei de ano. Meu Deus, a felicidade aqui é gigantesca, mas o medo também.
  Tenho tanto medo do que vai acontecer ano que vem... tenho medo de me esquecer daqueles que amo. Tenho medo de nunca mais poder ver as pessoas da minha classe, e principalmente,  os meus amigos do 8º ano.
   Tenho medo também de não me enturmar, por assim dizer, numa nova escola, num novo espaço, com novas pessoas. Tenho medo de chorar todos os dias pensando na felicidade e na tristeza juntas no sorriso e nos olhos de cada pessoa de minha sala.
    Tenho medo de que a colação de grau e a formatura cheguem, pois ao badalar das 2 horas da madrugada de domingo, vou ter a certeza de que as minhas manhãs nunca mais serão as mesmas. Nunca mais chegarei atrasada com minha mãe praticamente me expulsando do carro, entrarei pelo portão da escola, darei um beijinho no rosto do porteiro, caminharei completamente insegura e pensando em que aula irei aproveitar para dormir e derrepente, abrirei a porta, pedirei licença para o professor, olharei nos olhos de cada um de minha sala e me sentarei na carteira que estiver sobrando.
     Nunca mais.
     Talvez nunca seja uma palavra muito forte, talvez este momento volte a acontecer, mas não será nos olhos dos meus amigos que estão comigo há 8 anos que olharei. Não será na mesma carteira sobrando que eu sentarei. não será para os mesmo professores que pedirei licença ao entrar na sala de aula. Nada vai ser do mesmo jeito. Não irei mais ver a minha irmã çiamesa e nem a minha eterna. Não irei mais abraçar o meu Caio-emo-não-assumido e nunca mais cortarei fila na cantina pra poder comer antes dos pequenos.
      É, está começando uma nova época, e junto com esta nova época, novos obstáculos a serem superados. Sem os meus amigos ao meu lado, mas com eles para sempre em meu coração.
    

4 de dez. de 2010

uma mistura de sentimentos.

   Confusa?  É! Essa é a palavra ideal pra demonstrar como eu estou agora! De um lado o garoto mais fofo do mundo, e devo admitir que é um dos mais lindos também,  do outro, um dos meus melhores amigos.
   Vamos chamar o primeiro garoto de Bruno e o segundo de João.
    O Bruno...    Ai meu Deus do céu...   o Bruno é O Bruno, entende?  Ele é lindo, fofo, diz coisas pra mim que nem as pessoas que convivem todos os dias comigo, inclusive eu mesma, já notaram. Ele diz como me ama e que não consegue viver sem mim. Até quando nós brigamos ele se declara, de uma forma meio estranha, mas se declara.  Sim, ele é perfeito! Tirando o fato de que ele mora um pouco longe daqui.
    Agora o João... caramba! o João é o meu João entende? Conheço ele há anos e embora ele nunca tenha dito nada à respeito dos sentimentos dele por mim, toda vez que falo com ele minhas mãos tremem, fico vermelha e com um sorriso bobo mas um tanto quanto disfarçado na cara. E caramba, ele é lindo também! Mas é meu amigo, sabe? Quer dizer, mesmo que eu fosse apaixonada por ele, eu teria medo de tentar alguma coisa, por menor que fosse, porque depois nunca mais seria a mesma coisa.
    Pensando por esse ponto de vista, valeria mais a pena tentar algo com o Bruno, não que não sejamos amigos, mas é que nossas conversas são sempre baseadas em "eu te amo" , "preciso de você ao meu lado agora"  e mais um monte de coisas fofas que só um casal consegue suportar. Não é tanta amizade assim, é mais um suposto sentimento existente que nós dois preferimos chamar de amor, mas amor...  bom, eu ainda não sei se posso chamar isso de amor. Talvez paixão seja mais apropriado. Uma suposta paixão.
    Eu estou a beira de surtar aqui. São tantos sentimentos tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais! É uma mistura de amor, paixão, amizade...  É uma mistura de sintomas completamente diferentes, mas que juntos se tornam idênticos e causam a mesma sensação! São as minhas mãos que tremem enquanto digito, é o meu sorriso completamente bobo e mongo enquanto falo com os dois, são os olhos cheios de lágrimas quando eles dizem que me amam, são as músicas que não paro de ouvir quando não falo com eles...
                                                                                        É muita coisa pra eu saber o que sinto agora.

3 de dez. de 2010

uma palavra chamada AMOR .

        Todos nós já dissemos amar alguém. Não falo em amor de família!   Aquele amor que a gente só sente por nossos pais, tios, tias e seja lá quem mais . Estou falando de amor de verdade. Aquele sentimento que faz com que nossas pernas tremam e que o mundo congele. É aquele sentimento que faz com que choremos quando vemos a pessoa amada com outra, que não nós .  Pois é, essa era a minha descrição da palavra amor, se você me perguntasse o que ela significasse há exatamente 10 horas e 16 minutos atrás . Acontece que há 10 horas e 16 minutos atrás eu ainda não tinha vivenciado uma das maiores perdas da minha vida. A perda de pessoas que estiveram comigo desde os meus 6 anos e meio de idade. É, hoje foi o meu último dia de aula na minha escola. O dia mais desejado e esperado por todos os alunos de todas as escolas. Mas acontece que embora eu quisesse que este dia chegasse, eu queria que ele demorasse pelo menos mais 5 minutos pra vir. Foi quando bateu o sinal anunciando o final definitivo das aulas deste ano, foi quando eu vi, um sorriso em cada rosto daqueles que eu convivi durante 5 horas toda manhã,  durante 5 dias da semana que eu soube realmente o que era o amor. Os sintomas são os mesmos da antiga descrição. As pernas tremem, o mundo congela, os olhos ficam marejados mas não por estarem com outros, mas sim , por estarem indo em bora, por estarem escapando de minhas mãos. E hoje eu realmente soube o verdadeiro significado do amor.  Amor não é o físico, é o sentimento. Amar não é achar aquele cara o mais perfeito do mundo, é ver nele, mais do que a beleza física , é ver a beleza da alma dele. Amor é o que eu sinto pelas 17 pessoas da minha classe, que hoje, eu posso, com toda a certeza do mundo, afirmar que são meus amigos. Mas por eles, não é amizade que eu sinto, é amor! Porque foi por eles que eu chorei e eu sei que valeu a pena cada lágrima derramada. Foi para eles que eu entreguei o meu coração. E foi para que todos eles vejam o meu sentimento , que eu comecei hoje o Someone Like You.  Formandos 9º ano, vocês vão estar para sempre no meu coração!